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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Aumenta o preço dos remédios.



A partir da próxima semana o preço de 20 mil remédios terão aumento de até 4,83% em todas as farmácias e drogarias de Mato Grosso. A alta no preço corresponde ao reajuste anual da categoria que foi concedido no início de março deste ano pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão do governo formado por representantes dos ministérios da Saúde, Justiça, Fazenda e Casa Civil. A alta entra em vigor hoje (1º).
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista dos Produtos Farmacêuticos de Mato Grosso (Sincofarma), Ricardo Romão Cristaldo, explica que a nova tabela de preços deve ser aplicada ao comércio a partir da próxima segunda-feira (5). "Excluindo o caso das revendedoras que fizerem compra hoje. Isso porque, provavelmente a alta nos preços já deve sair impresso nas notas fiscais emitidas". Ele conta que os consumidores contínuos de remédios serão os mais prejudicados com o reajuste. Para Cristaldo, a opção para aqueles que compram o produto de uso prolongado, como os medicamentos para hipertensão e para diabetes, será manter um acordo com as revendedoras. Conforme ele, normalmente as farmácias e drogarias quando fidelizam o cliente oferecem descontos.
Além disso, o gerente de compras da Drogaria América, Marcelo Santrei, destaca as promoções eventuais destinadas ao público que é obrigado a ingerir o remédio diariamente. "Nas ofertas os medicamentos chegam para o cliente com somente o preço de custo". O reajuste, segundo ele, irá elevar o preço dos medicamentos na média dos 4%. Remédio que contém dipirona como o Anador, que custa cerca de R$ 6 o frasco de 10 ml e o Dorflex, vendido por até R$ 3,78 (cartela), custarão respectivamente, R$ 6,24 e R$ 4.
Apesar do aumento o gerente comercial da rede Panda, Mário Márcio Pudib acredita que os remédios mais procurados não terão expressivo aumento. "A concorrência irá equilibrar o mercado". A autorização para reajuste leva em consideração 3 faixas de medicamento: a categoria em que os genéricos (por exemplo, antiulcerosos) representam 20% ou mais do faturamento terão 4,83% de aumento; já os genéricos (antifúngicos dermatológicos e antiinfecciosos) que representam entre 15% e 20% serão reajustados em 4,64%, bem como os genéricos (antiespasmódicos) que representam até 15% do faturamento que serão acrescidos em 4,45%.
O reajuste está previsto na lei 10.742/2003 e dura por um ano. Os fitoterápicos e homeopáticos não estão sujeitos à regra.

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